CUIDADOS - É importante manter o equipamento conservado
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(Texto:
Erika Horigoshi/NB | Fotos: Luiz Fernando Pelegrini/RH
Fotografias)
Depois daquela
pescaria tão bem-sucedida, vem o enrosco de guardar todo o equipamento
e deixá-lo em bom estado para usá-lo novamente em uma próxima
oportunidade. No entanto, algumas dúvidas sempre ficam a respeito
das melhores alternativas para limpar, transportar e acondicionar o material.
Pensando nisso, o Nippo-Brasil entrou em contato com dois profissionais
de pesca e apurou os segredos para garantir a integridade do material
e não frustrar pescarias futuras.
O fundamental
é evitar o contato direto do equipamento com água salgada
e areia. Uma dica útil também é utilizar-se das bolsas
protetoras para as carretilhas e molinetes, evitando riscos e danos,
orienta o consultor técnico da Loja Sugoi Big Fish, Barroso Ryo
Kamioka.
De fato, tanto
a areia quanto a água salgada são dois vilões para
vara, molinete e companhia, e o cuidado que se deve tomar a esse respeito
deve-se principalmente às pescarias realizadas em alto-mar. Já
a utilização de bolsas protetoras é um recurso que
pode ser adotado por qualquer um. Hoje, existem protetores individuais
para varas, molinetes e carretilhas, diz o pescador e proprietário
da Loja Pesca Esporte, Celso Takano.
O uso ou não
das bolsas para acondicionamento e transporte do material também
está relacionado à montagem e à desmontagem dos itens.
Levar carretilha e molinete acoplados à vara é uma boa?
O ideal é carregá-los separadamente e acomodados em
bolsas [carretilha e molinetes] e tubos [vara]. O caniço montado
dificulta o transporte, além de apresentar o risco de danificar
o equipamento, afirma Kamioka.
Na hora de
limpar a tralha da pescaria, muitas dúvidas podem ocorrer.
Para os pescadores iniciantes, recomenda-se cautela no momento da tarefa.
Para a limpeza geral, o conhecimento das peças e suas funções
são importantes para a desmontagem do equipamento. O melhor é
procurar um especialista, aconselha Takano. O consultor da Sugoi
Big Fish concorda: A maioria dos equipamentos modernos possui um
sistema bastante complexo e sua manutenção necessita de
mão-de-obra especializada.
É sempre
interessante também submeter todo o material à análise
de um especialista, para que ele veja com que freqüência deve
ser feita a manutenção interna e profunda do equipamento.
Isso vai depender da assiduidade das pescarias. Para pescadores
freqüentes, recomenda-se a manutenção preventiva a
cada três meses, pondera Kamioka.
Entretanto,
há coisas que o próprio pescador pode fazer para evitar
decepções por falha do material na hora da diversão.
A troca da linha quando esta ficar opaca é uma delas. Na
verdade, deve-se trocar a linha antes mesmo de isso acontecer, pois, nessa
condição [opaca], a linha já está bem comprometida,
avalia o proprietário da Pesca Esporte. Kamioka explica que isso
acontece porque a linha de náilon absorve a água, fazendo
com que ela perca propriedades como resistência e baixa memória.
O ideal é a troca de linha a cada cinco pescarias,
defende.
Outra tarefa
a cargo do próprio pescador é assegurar a limpeza básica
do material. Limpar o molinete com água para retirar resíduos
de areia e sal é muito importante. Depois, o pescador deve ir a
uma loja especializada e solicitar a manutenção correta.
Não se deve esquecer e deixar o equipamento secar totalmente
sem fazer a limpeza, lembra Barroso Kamioka. É preciso lembrar
que o sal também pode danificar o carretel e outros componentes.
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