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Arquivo NippoBrasil - Edição 128 - 31 de outubro a 6 de novembro de 2001

Infecção Hospitalar
 

Dr. Otávio A.G. Branchini*

O Brasil talvez seja um dos países em que a infecção hospitalar determinou alterações profundas na sua história. Podemos lembrar as mudanças políticas ocorridas por ocasião do falecimento do presidente eleito, mesmo que indiretamente, sr. Tancredo Neves, justamente ao término do período de ditadura militar, na época das Diretas-Já.

Esse foi um episódio significativo, mas não isolado, pois as infecções hospitalares estão presentes no mundo todo, determinando um gasto de US$ 6 bilhões por ano nos Estados Unidos, e um aumento de cerca de 30% do número de dias de internação dos pacientes acometidos.

No Brasil, os dados são falhos, mas admite-se que sejam tão importantes quanto nos Estados Unidos.

Por tudo isso, e seguindo as determinações do Ministério da Saúde, todo hospital deve ter um serviço de controle de infecções hospitalares, capacitados e com poderes de definir e implementar uma série de medidas que resultem na diminuição e controle dos riscos de infecção.

Muito se comenta a respeito de infecção hospitalar, mas efetivamente, o que vem a ser isso? Como se define? Como se pega?

Infecção hospitalar é toda infecção que se adquire por ocasião da internação no hospital, ou que decorre de procedimento cirúrgico ou diagnóstico feito no hospital. Podem ocorrer vários tipos de infecção hospitalar, como: respiratórias, intestinais, urinárias, de ferida cirúrgica, entre outros.

Podem surgir a partir do terceiro dia de intermação naqueles pacientes sem infecção por ocasião da admissão, e não necessariamente se adquire por erros ou por culpa do hospital.

Na verdade, todo paciente que necessite de internação, seja clínica ou cirúrgica, tem alterado seus mecanismos imunológicos de defesa. Portanto, só por esse fato já são mais suscetíveis a desenvolver infecções. Além disso, sua flora intestinal é rica em bactérias que habitam principalmente o intestino, e que nessas ocasiões se aproveitam e podem determinar infecção.

Portanto, nem todas as infecões hospitalares são passíveis de prevenção, só cerca de 30% delas, mas a maioria delas (70%) é causada por flora bacteriana endógena, isto é, do próprio paciente.

Há certa confusão a respeito de infecções hospitalares, que podem ser consideradas infecções cruzadas, isto é, passam de um paciente para outro.

As infecções cruzadas devem ser prevenidas, mas vários critérios precisam ser obedecidos para definir o que seja uma infecção cruzada adquirida dentro do hospital. Essa caracterização é necessária para se provar que determinada infecção, que surgiu na internação, é também cruzada e passível de prevenção, antes de se culpar por erros, médicos ou hospitalares.

 
Dr. Otávio A.G. Branchini*
Mestre em Pediatria pela Unifesp (Escola Paulista de Medicina), doutor em Infectologia em Saúde Pública pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Secretaria do Estado de São Paulo, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, chefe de Pediatria do Hospital Universitário São Francisco de Bragança Paulista, diretor de Departamento de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Pediatria, médico Infectologista da AMHA (Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica do Hospital Novo Atibaia).
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