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Arquivo NippoBrasil - Edição 056 - 8 a 14 de junho de 2000
 
Pescaria: mais do que um esporte, uma terapia

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

Os encantos da natureza são infindáveis. Aqueles que conseguem se sintonizar com ela, olhá-la profundamente e senti-la, estão mais propensos a viver em harmonia. Todo tempo é bom para os que respeitam esse universo maravilhoso que nos foi dado. Por que não tiramos o melhor proveito disso tudo? Muitas pessoas descobriram esse prazer de unir o descanso a um esporte que tem se tornado cada vez mais popular: a pescaria. Ao longo dos próximos parágrafos reunimos algumas peculiaridades das espécies mais apreciadas de peixes, assim como as localidades mais atraentes, inclusive para os que querem aproveitar mais o tempo para bater papo do que para realmente pegar o maior de todos. Porque entre pescadores amigos, toda mentira é válida!

 

Mitos e Lendas em Pescaria

• O barulho atrapalha a pescaria?
Apesar de não ver cores e não enxergar bem, o peixe possui audição 10 vezes superior à de qualquer animal terrestre. Assim sendo, realmente o barulho atrapalha e muito a pescaria; que tanto pode ser em margem ou embarcada. Nas margens, o ruído que atrapalha mais são as pisadas do pescador durante as pescarias, andando de um lado para o outro. Já conversas não atrapalham a pescaria, seja ela de barco ou de barranco.

• A cor das roupas influencia?
O peixe não vê cores, mas se estamos pescando em um local onde haja um verde intenso, e a nossa roupa for branca, evidente está que haverá o contraste entre as cores. Já que o peixe só vê em branco e preto, conseguirá distinguir o branco mais facilmente, e ainda mais com o movimento constante do pescador.

• Apetrechos de pescador
Os equipamentos que devem integrar uma boa e eficiente tralha de pesca são caniço, anzol, linha, puçá, chumbo, bóia... Atualmente levar uma máquina para fotografar o peixe tornou-se mais comum porque este será devolvido às águas.

 

Onde Pescar

São Paulo
Boa opção de pesca no interior de São Paulo é o Rio Grande, na divisa com Minas Gerais. Ali são encontrados tucunarés, um dos mais apreciados pelos esportistas. Além dele, existem outras espécies como a corvina, o dourado, o barbado, o pintado e a piapara. Seguindo o Rio Tietê, na região de Barra Bonita, a 290 km de São Paulo, também são encontrados os tucunarés.

Amazônia
Além dos incansáveis Tucunarés, encontramos também grandes aruanãs e traíras que mesmo sendo peixes pouco valorizados pelos pescadores da região são muito esportivos. Os pacotes que levam os turistas para os barco-hotéis são extremamente caros, mas mesmo assim há filas de espera. Por que? A região da Amazônia, que tem a maior bacia hidrgráfica do mundo, é inacreditável, com a diversidade de espécies, as paisagens e a quantidade, mas melhor ainda é a qualidade dos peixes encontrados nos rios Negro, Madeira e Uatumã.

Pantanal
O Pantanal é uma das regiões mais piscosas do mundo. Mesmo quem nunca jogou um anzol na água pode fisgar peixes acima de 10 quilos. Há algumas regras, com limite de 30 quilos por pessoa e nunca no período de desova. É preciso também tirar licença no Ibama. Ali, o dourado reina absoluto. A carne, branquíssima e repleta de espinhas, faz do dourado um peixe saboroso. Pintados, pacus, jaús e dourados são as principais atrações do Rio Paraguai.
No Pantanal Sul, próximo de Campo Grande, tem-se as pousadas nas fazendas. Na verdade não são voltadas para a pesca mas sim para atividades ecológicas como caminhadas, focagem noturna de jacarés, passeios de barco, passeios a cavalo.

Bonito
“A agitação da correnteza nos trechos pedregosos do Rio Miranda escondem dourados, pintados, piraputangas, que podem ser vistos em seu próprio habitat nas translúcidas e calmas águas de Bonito”. Todos aqueles que vão pela primeira vez pescar no Rio Miranda não se cansam de exaltar a sua beleza, as várias corredeiras, principalmente na região mais próxima da nascente, e a grande quantidade de peixes. A região, famosa pelo ecoturismo, tem controle rígido sobre a época permitida para a pesca.
Contrastando com seu nome, o Rio das Mortes, localizado ao Norte do estado do Mato Grosso, abriga em suas águas limpas uma fartura de peixes gigantes e promessas de boas aventuras.


Peixes Brasileiros

No Brasil temos inúmeras espécies de peixes que podem ser subdivididas em dois grupos: os peixes de água salgada, como robalo, pescada, garoupa, dourado, badejo; e os peixes de água doce, como salmão, truta, pintado e tucunaré. Além das diferenças físicas há também a pluralidade de técnicas utilizadas em cada ambiente. Os peixes mais apreciados são aqueles que “provocam briga” e que, com isso, tornam mais prazerosa e divertida a pescaria. A emoção toma conta de todos nesta aventura. Se você é principiante, entenda um pouco mais de alguns dos peixes mais famosos:

Tucunaré
Esse peixe de água doce faz a alegria dos pescadores esportivos. Principalmente o tucunaré açu da região amazônica. De tempos em tempos são organizadas excursões para pescadores, em sua maioria descendentes de japoneses que dormem nos barcos, comem sashimi feito na hora e dão muita risada. A melhor época para a sua pesca é entre junho e agosto. As iscas mais emocionantes para a captura desse peixe são as artificiais de superfície. Não tão esportivas são as iscas naturais vivas, que garantem a captura. Alguns dos bons locais de pesca na região sudeste são Ilha Solteira, Jupiá, Pereira Barreto, Furnas, Marimbondo, Volta Grande e os rios Uatumã e Negro, na região Amazônica, talvez os mais requisitados, juntamente com a região do Araguaia.

Piraíbas
No paradisíaco Rio Araguaia, região Centro-Oeste, uma aventura com enormes pirararas e piraíbas exige força e tenacidade para serem capturadas. Atrás da maior espécie de bagre do mundo, as piraíbas, consideradas os peixes mais ferozes de água doce do mundo e presentes em quase todos rios da Bacia Amazônica. Outros peixes interessantes de fisgar também habitam o Araguaia, entre eles, pirarucus, bargadas, dourados e aruanãs.

Robalo
O Robalo é um dos grande campeões da pesca esportiva. Peixe costeiro, ele vive em águas rasas de recifes, ilhas, e principalmente na época de reprodução em baías, canais e mangues. Vorazes, alimentam-se de peixes e crustáceos, sendo os camarões a sua grande especialidade. Não gostam de água fria, e aproveitam o movimento das marés e correntes para atacar as suas presas, principalmente na vazante, quando os peixinhos do mangue são arrastados das raízes do mangue para locais mais fundos.

Lambari
É difícil encontrar quem não tenha se divertido pescando lambaris com a varinha caipira. Os lambaris lá se encontram sempre dispostos a atacar desde o miolo de pão, passando pela minhoca até as iscas artificiais. Muitos pescadores ficam intrigados quando se fala na pesca de lambari com mosca, acreditamos que todos os apaixonados pela pesca esportiva tenham tentado capturar essa espécie de várias formas, mas a que estamos nos referindo é a pesca de fly.

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