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Arquivo NippoBrasil - Edição 080 - 23 a 29 de novembro de 2000
 
Ilha do Breu
A 34 km de Paraty, esse paraíso ecológico no litoral fluminense
é uma excelente alternativa para quem busca tranqüilidade e beleza natural

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

Depois de seis horas de viagem em uma van, 12 turistas paulistanos chegam a Tarituba, uma aldeia de pescadores localizada a 34 quilômetros de Paraty, no Rio de Janeiro. É de lá que sai o barco em direção à paradisíaca Ilha do Breu. São 2h30 da manhã. A travessia leva 15 minutos e tudo está escuro. O marinheiro liga a lanterna como sinal de que a tripulação está chegando. Alguém na Ilha acende uma outra luz. O guia que acompanha os turistas anuncia: “ Bem-vindo à Ilha do Breu. No momento, vocês não vão enxergar muita coisa, mas pela manhã terão uma surpresa. Descobrirão o que é beleza e tranqüilidade”. Ainda desconfiados, os visitantes recebem o anúncio com reservas – afinal, todos os destinos turísticos se autodenominam “paraíso”. Mas antes de retornar ao continente, eles poderão comprovar que nesse caso, a expressão se encaixa perfeitamente. De fato, existe um Jardim do Éden no meio do mar. Esse lugar é a Ilha do Breu.

 

Reserva ecológica

Com 10 mil metros quadrados de extensão, a Ilha do Breu é uma reserva ecológica particular. Pertence ao administrador de empresas Márcio Gouveia desde 1979, quando ele conseguiu um documento da União – proprietária das Ilhotas – garantindo a sua posse, graças às melhorias que ele havia realizado na área. Em troca, tem de defender e preservar o seu pedaço de terra. Márcio é um paulistano cansado da vida estressante da cidade e que, na primeira oportunidade que teve, resolveu vender a casa e a empresa para realizar seu sonho de adolescente de morar numa ilha. É ele quem cuida, protege e preserva a área com vegetação típica da Mata Atlântica. Foi responsável, ainda, pelo aumento da extensão de terra, colocando 630 caminhões de areia, pela construção de 12 chalés e três cabanas (com capacidade para até 60 pessoas), um bar e um amplo restaurante. Além disso, trouxe água encanada do continente por meio de tubos submersos com extensão de 1.500 metros.

É uma estrutura que não deixa a desejar. Por esse motivo, em 1992 Márcio abriu as portas de sua casa aos turistas e a Ilha do Breu passou a ser mais uma opção para quem gosta de conhecer novos lugares. Atualmente, há cerca de oito funcionários no local, cuidando do bem-estar de quem chega. São arrumadeiras, cozinheiros, marinheiros, entre outros. E um detalhe, a energia não faz falta. Num clima de romantismo, os candelabros e lampiões a gás cumprem perfeitamente a tarefa de iluminação. A água do chuveiro sai quente e as geladeiras também a gás garantem as bebidas bem geladas. Como não há eletricidade, os drinques são preparados sem o liqüidificador. Um dos destaques é a batida de pitanga, com frutas colhidas de pitangueiras que embelezam o local.

Portas e janelas abertas

E beleza é o que realmente não falta. Os avisos do guia começam a ter credibilidade, pois logo de manhã os visitantes têm uma surpresa. Ao acordar, quem olha pela janela do quarto tem um cenário de causar inveja. Os turistas que não conseguiam enxergar muita coisa durante à noite, começam a descobrir a Ilha do Breu. Basta sair do chalé para perceber que está dividindo o espaço com animais, como pavões, faisões, bichos-preguiça, flamingos, e até micos-leões-dourados, que se transformam na atração, já que aparecem no café ou na hora do almoço para conquistar qualquer pedaço de fruta ou doce. Depois é preciso passar por deques de madeira e vidro, que permitem a visão do mar sob os próprios pés. Lá também estão as tendas, espreguiçadeiras e guarda-sóis que costumam acomodar os visitantes dos veleiros, lanchas e iates que ancoram ao redor para uma esticada de pernas na ilha. Há, também, uma prainha com água quente e transparente, onde muitos mergulham para ver corais e a rica fauna marinha.

Existem várias outras opções para quem deseja viver seu lado de “explorador”. A ilha é um ponto de ligação para outros passeios. Há um barco disponível para levar os visitantes a outras praias, cachoeiras, para praticar mergulho, fazer trilhas, andar de banana-boat.

Mas para Márcio, o maior entretenimento é não fazer nada. “A Ilha do Breu é para você descansar, pois não passa ônibus na porta, não tem muro, campainha, televisão”, comenta. Um lugar perfeito para quem está à busca de tranqüilidade, principalmente porque não é preciso ter preocupações com assaltos. Não existem chaves e os turistas dormem com portas e janelas totalmente abertas. E nem é preciso utilizar repelentes. Não há mosquitos e pernilongos no local. É realmente um verdadeiro paraíso.

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