(Fotos:
Divulgação)
No
inverno, o colorido das montanhas atrai turistas em busca de aconchego,
descanso ao pé da lareira, refeições à
luz de velas... É tempo de ver gente bonita que sobe a
serra para aproveitar o que de melhor essas cidades têm
a oferecer. Mas associar o frio às badaladas casas noturnas
não é o que procuram jovens que se deslocam pela
Rodovia Dutra por mais de 200 km para então percorrer 30
km em estrada de cascalho até Visconde de Mauá ou
Serra da Bocaina.
Nessa
época, cidades pequenas e charmosas como essas acordam
preguiçosas, cobertas de gelo. Sentir o ar puríssimo,
beber das águas limpas e frias que descem das montanhas
e dormir próximo à lareira ajudam a refazer as forças
para retornar à movimentada São Paulo. Este é
o refúgio dos casais de namorados, porém os programas
vão além do jantar a dois.
Tem-se
a desculpa de que com o frio temos mais fome, já que na
região de Mauá há o predomínio da
comida mineira. Mas, além de disfarçarmos com bastante
roupa, temos que nos aventurar por entre a mata em caminhadas
e cavalgadas, ou mesmo passeios mais radicais para aproveitarmos
a viagem. Então vamos à aventura!
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A
região é mais um refúgio que começa
a despontar em meio a uma belíssima paisagem de difícil
acesso. Carro de passeio corre o risco de ficar num atoleiro.
A opção é ir com veículo de tração
nas quatro rodas ou de helicóptero. A dificuldade de acesso
é o fator que propicia a tranqüilidade e preservação
do local numa paisagem de cartão postal. Bocaina abrange
as cidades de Parati, Angra dos Reis, Bananal e São José
do Barreiro.
Em
São José do Barreiro, a 263 km de São Paulo,
fica a sede do Parque Nacional da Serra da Bocaina. O acesso é
pela cidade de Queluz. Da sede até a entrada oficial do
parque são 27 km de estrada de terra em precário
estado de conservação. De localização
privilegiada, a Serra da Bocaina atrai os endinheirados e os que
se aventuram em busca de cenários repletos de tamanduás-bandeira,
antas, preguiças e aves como o sabiá, bem-te-vi,
beija-flor, joão de barro, etc. As águas são
límpidas e transparentes e a variedade de peixes encontrada
é imensa.
Atrações
Emoção,
aventura e encantamento são algumas das sensações
que se vive na experiência de penetrar os 100 mil hectares
do Santuário Ecológico da Serra da Bocaina, a quase
dois mil metros de altitude e onde se chega por trilhas que cortam
a maior reserva contínua da Mata Atlântica. Mesmo
para os que só quiserem passar o dia no parque, a cachoeira
de Santo Izidro é bem próxima e é possível
realizar leves caminhadas por dentro da floresta. Outras opções
de lazer são passeios a cavalo, turismo rural, passeios
à Represa do Funil e ao Pico do Tira Chapéu.
Para
quem procura uma aventura de verdade, pode desvendar a chamada
Trilha do Ouro, que começa em São José do
Barreiro e vai até o vilarejo de Mambucaba. Até
a entrada do parque leva-se 1 hora de carro e a partir de então
tem-se uma caminhada de três dias com direito a visitas
a belas cachoeiras e fazendas da região.
Para
os que gostam de pescar, a região é uma boa pedida.
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Esta
pequena vila, localizada entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais,
bem próxima a Itatiaia, é realmente encantadora.
Desde os tempos hippies é considerado um lugar mágico
e ainda guarda um ar meio místico. Além de muita
hospitalidade e charme, conta com uma paisagem incrível.
Cortadas pelo Rio Preto, as vilas de Mauá, Maringá
e Maromba, que são as duas próximas, concentram
um grande número de cachoeiras. Tem clima semelhante ao
dos resorts alpinos e o charme de hotéis bastante comuns
na Europa que começam a se espalhar pelo Brasil.
Atrações
Os
destaques na região de Mauá são as cachoeiras
e piscinas naturais do Rio Preto e afluentes. O ponto mais visitado
é a Cachoeira do Escorrega. O Poção da Maromba
é um lago formado pelas águas de uma queda de 6
m de altura.
A Cachoeira
Santa Clara constitui-se de um único salto de 20 metros
de altura. Mas nada de enormes quedas, saltos de grandes altitudes
ou escorregadores naturais. Outra beleza natural é a Cachoeira
Véu da Noiva, que possui uma altura total de 30 metros.
A Cachoeira
do Alcantilado localiza-se no alto de uma montanha de 50 metros
de altura. Na trilha que leva até a cachoeira existem duas
piscinas naturais. O Vale das Cruzes é largo e ensolarado,
formado pelo Rio das Cruzes com inúmeras piscinas naturais.
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