(Fotos:
Divulgação)
Talvez
as cavernas tenham sido os primeiros tipos de habitação
dos homens, e já da pré-história vem o seu
contato íntimo com elas, como ponto de encontro e fuga
dos perigos externos. Mas hoje em dia, somente os que se aventuram
e são dotados de muito pique é que passam seus momentos
de folga caminhando, por aproximadamente 1 hora, a fim de encontrar
a boca da caverna, por meio do qual atravessa-se para
um mundo novo, de beleza rara, experiência por poucos vivenciada.
São
duas as etapas dos descobrimentos de tudo o que é interessante
na escuridão de tais cavernas. Primeiramente espeleólogos
e geológos descobrem novas e impressionantes passagem por
baixo dos solos, que se abrem em imensos corredores, muitas vezes
cheios d´água, e outras centenas de difícil
acesso. As de fácil penetração são
o ponto de partida para a segunda fase do descobrimento, quando
ecoturistas se aventuram procurando sentir a adrenalina e o orgulho
de estarem em locais tão impressionantes e bonitos, buscando
sempre estar onde poucas pessoas estiveram.
Formações
calcáreas são solúveis e por este motivo
permitem o surgimento de cavidades subterrâneas. Com a circulação
das águas originam-se então as cavernas e suas inúmeras
formações tais como as estalactites, compondo cenários
que mais parecem salões, dotados de rica decoração
natural. E temos grandes motivos para nos orgulhar: as cavernas
brasileiras estão se tornando freqüentes em noticiários
internacionais devido ao grande número de surpresas e de
diferentes formações de seus interiores.
Um
programa extraordinário pode ser realizado em apenas um
final de semana, com acompanhamento de guias locais de forma a
otimizar o tempo e entrar em contato direto com formações
do tipo estalactites das quais cada centímetro pode demorar
dez anos para ser formado. Um milagre da natureza que impressiona,
fascina, choca. Salões que parecem esconder tesouros e
o reflexo dos raios solares nas águas fazem as pessoas
vivenciarem um mundo realmente novo, que vale a pena ser explorado.
No bom sentido, claro! Já que há a extrema preocupação
para que não seja invadida por um número muito grande
de turistas. É uma viagem para poucos.
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São mais de 300 cavernas mapeadas na região. Para
quem quer penetrar no Brasil subterrâneas, este é
o paraíso! PETAR Parque Estadual Turístico
do Alto Ribeira é o primeiro parque criado para proteger
o que está abaixo do solo, o que muitas vezes chamam de
queijo suíço.
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Caverna
de Santana
Com quase 7 Km de extensão, esta é a principal
atração do parque. É a única que apresenta
estrutura mínima para receber visitantes, sendo que as outras
parecem nunca ter sido antes exploradas. O circuito normalmente
visitado não chega a 1 Km, sendo repleta de formações
de espeleotemas.
Casa
de Pedra
Possui a maior entrada de caverna do mundo, com 215 metros
de altura, o equivalente a um prédio de setenta andares.
Porém esta é uma caverna de difícil acesso
e que é mais para ser observada por fora.
Caverna
do Diabo
Localizada a 50 Km do parque, possui completa infra-estrutura
mesmo para os que vão desacompanhados. É uma ótima
opção, com atrações conhecidas mundialmente
e com estrutura e acesso bastante facilitados por passarelas.
Caverna
Morro Preto
Trata-se de uma caverna antigamente habitada por povos primitivos
e que tem como principal atração a sua gigantesca
entrada, como pórtico magnífico.
Caverna
Água Suja
Inicia-se este passeio a partir de uma caminhada atravessando
o rio Betari até chegar em uma caverna que convida a todos
para preservá-la, tamanha é a sua beleza e natureza
quase que intacta.
Acqua
Ride
A prática do acqua ride é a mais
nova atração para os turistas aventureiros. Quase
um bóiacross, as pessoas deitam-se em bóias e deslizam
nas corredeiras sentindo adrenalina e apreciando paisagens do
que é o maior e mais belo trecho da Mata Atlântica.
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