(Fotos:
Reprodução / Divulgação)
Localizada
na região Norte do Brasil, Manaus, a capital do Estado do Amazonas,
é o portão de entrada para a maior reserva ecológica do planeta:
a Floresta Amazônica. O acesso é feito via fluvial, rodoviária
ou aérea. Devido à disposição geográfica da cidade, as viagens
fluviais ou rodoviárias exigem grande disponibilidade de tempo.
Cercada
por rios e floresta, Manaus, cujo nome é alusão aos índios Manáos,
que habitavam a região, situa-se à margem esquerda do Rio Negro,
próxima ao encontro com as águas do Rio Solimões, cujas diferenças
em suas características da água (temperatura, densidade e velocidade)
proporcionam um espetáculo de alguns quilômetros, onde as águas
deslizam lado a lado para formarem o Rio Amazonas.
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História
Em
meio à selva surge uma cidade. Os anos de 1800 iniciam com a transferência
definitiva da sede da capitania de S.José do Rio Negro (Amazonas)
de Mariu (Barcelos) para o Lugar da Barra (Manaus), em 1804. Quase
trinta anos depois, em 1832, com a criação da Câmara do Alto Amazonas,
o Lugar da Barra é elevado à categoria de vila, com o nome de
Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. A vila não passava
de uma aldeia rural, imprensada entre os igarapés de São Raimundo
e o largo dos Remédios.
Em
1848, a Vila da Barra é elevada à categoria de cidade, ainda como
o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. Com
a elevação de Amazonas à categoria de província, em 1850, a cidade
da Barra passa a ser a capital da nova província, começando a
mudar de feições. Novas ruas começam a surgir, embora continuasse
a ser uma pequena cidade de cerca de 3 mil habitantes, com uma
praça, dezesseis ruas e 243 casas.
A essa
altura, o resto do mundo já conhecia a navegação a vapor, a grande
inovação da época, e pressionava a liberação da vinda de navios
estrangeiros no Amazonas, uma região repleta de riquezas naturais.
Com isso, a vida econômica da região começa a prosperar com a
exportação da castanha, arroz, cumaru, cacau, guaraná, urucum,
couro e o látex da seringueira.
Nessa
época a borracha natural ainda era utilizada apenas na fabricação
de sondas, brinquedos e artefatos. O advento da vulcanização coincide
com a descoberta dos grandes seringais nativos no Rio Purus. Em
1888, se inicia a fase mais próspera, quando a fábrica americana
Dunlop, utilizando a borracha, redescobre o pneumático para bicicletas,
que mais tarde passa a ser aplicado nos automóveis pelos irmãos
Michelin.
Em
15 de novembro de 1889 é proclamada a República Federativa do
Brasil, extinguindo- se o império. A província do Amazonas passa
a ser o Estado do Amazonas, tendo como capital a cidade de Manáos.
Em
1967, institui-se a Zona Franca de Manaus, implementando um novo
modelo econômico, baseado na criação de uma área de livre comércio
de importação, exportação e de incentivos fiscais especiais.
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Atrativos
Naturais
Parque
Cultural, Esporte e Lazer Ponta Negra
A praia da Ponta Negra, localizada a 13km do centro
de Manaus, foi no passado habitado pelos índios Manáos, que deu
origem ao nome da cidade. Hoje, urbanizada pela Prefeitura Municipal,
a Ponta Negra, dotada de toda a infra-estrutura compatível com
a sua finalidade de parque urbano, constitui-se em um dos mais
importantes atrativos turísticos da cidade.
Encontro
das Águas
Fenômeno natural provocado pela confluência das águas
escuras do Rio Negro com as águas do Rio Solimões, que juntam
para formar o Rio Amazonas. Por uma extensão de 6km, as águas
dos dois rios correm lado a lado sem se misturar. Esse fenômeno
se dá pela grande diferença entre as temperaturas das águas e
velocidade de suas correntezas. O Rio Negro corre cerca de 2km/h
a uma temperatura de 22°C, enquanto o Solimões corre de 4 a 6km/h,
a uma temperatura de 28°C
Parque
Municipal do Mindú
Localizado em plena área urbana, o parque possui uma
área de 330 mil m² de mata remanescente do município, servindo
para atividades científicas, educativas, culturais e artisticas.
A área onde hoje está instalado o Parque do Mindú é um dos últimos
refúgios do sauim-de-coleira, macaco que só existe na região de
Manaus e que está ameaçado de extinção.
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Roteiro
Cultural
Teatro
Amazonas
Obra arquitetônica mais significativa do período
áureo da borracha e principal patrimômio artístico cultural do
Estado, comemora o seu centenário neste ano.
Palácio
da Justiça
Localizado na mais tradicional artéria de Manaus,
o Palácio da Justiça foi inaugurado em 1900. O prédio foi erguido
sobre uma área elevada, e protegido por um espesso muro de balaustradas.
Este prédio fez parte do plano de monumentalização da cidade e
foi projetado para ser a sede do da Justiça. Seu
interior apresenta uma profusão de ornamentos, que misturam elementos
de variados estilos. O aspecto barroco do seu ambiente interno
contrasta com sua fachada sóbria e austera.
Porto
de Manaus
O conjunto arquitetônico do Porto de Manaus, tombado
pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1987, é composto por várias
construções, entre elas o complexo Trapiche 15 de novembro e demais
armazéns, as pontes e os cais flutuantes.
Palácio
Rio Negro
Este prédio foi construído no final do século XIX,
para ser a residência particular do comerciante de borracha, o
alemão Waldemar Scholtz. Em 1911, o prédio foi hipotecado ao Coronel
Luiz da Silva Gomes, que o arrendou para o governo estadual. Em
1918, o Estado comprou o prédio para ser residência oficial do
governador, passando a denominar-se Palácio Rio Negro. Atualmente
o prédio abriga o Centro Cultural Palácio Rio Negro.
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