Passeios
e atrações: a maioria nos rios
Além
das delícias gastronômicas, o turista pode aproveitar
passeios na região, quase todos feitos de barco. A época
de outubro a fevereiro é ideal para as pescarias, já
que o tempo é de seca.
Nos outros
meses, os rios ficam cheios e a região, exuberante, com
árvores submersas até as copas e chuvas diárias,
refrescando a alta temperatura equatoriana. A caminhada na selva
é um dos poucos passeios feitos em terra. Sempre acompanhada
de guias que mostram e explicam uma série de plantas, não
dura mais de quatro horas.
A pesca de
Piranha é sempre muito agradável, pois é
feita em igarapés cobertos de vegetação densa
com muita sombra, são os lugares onde elas preferem ficar.
Vale, também,
uma visita à comunidade de Paricatuba, formada por caboclos
pescadores. O destaque fica para as ruínas de uma antiga
prisão que ficou abandonada e invadida pela vegetação.
Para quem
gosta de arte indígena, pode conhecer a Comunidade Terra
Preta, formada por povos das etnias baniwas, niengatus e tucanis.
O arquipélago
de Anavilhanas é considerado uns dos maiores do mundo.
No tempo da seca chega a destacar mais de 400 ilhas com rica flora
e fauna, típicas da região.
Abaixo de
Manaus, o rio Negro encontra o rio Solimões, de água
barrenta, que são de densidade, temperatura, PH e cores
diferentes, produzindo um espetáculo conhecido como o Encontro
das Águas.
À noite,
além de poder curtir o silêncio da selva,
existe a focagem de jacaré. Saindo de barco, o guia direciona
um forte foco de luz nos filhotes, fazendo com que eles fiquem
imobilizados. Depois, com segurança, pegam um e trazem
para dentro do barco, o turista pode tocar e tirar fotos bem de
perto.
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