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Arquivo
NippoBrasil - Edição 204 - 30 de abril a 6 de maio
de 2003
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Redescobrindo o Litoral Sul de SP
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(Arquivo NB)
Um dos prazeres
do paulistano é descer a Serra do Mar. Faça sol
ou faça chuva, a proximidade com a capital e as boas condições
das vias de acesso fazem dos municípios do Litoral Sul
os destinos preferidos de boa parte da população
do Estado. Em especial após a inauguração
da segunda pista da Rodovia dos Imigrantes, em dezembro do ano
passado.
Formada pelas
cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém,
Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São
Vicente, a região metropolitana da Baixada Santista recebe
anualmente mais de 2,6 milhões de turistas, segundo o Santos
e Região Convention & Visitors Bureau, responsável
pela promoção do turismo local. Dada a importância
dessas cidades no cenário econômico estadual, as
Secretarias de Turismo municipais vêm se empenhando para
mantê-las ainda mais atraentes.
Apesar de
não estar situada na região, a estância balneária
de Iguape, a 200 km da capital, é outro reduto do Litoral
Sul procurado por quem busca descanso e diversão.
Qualquer que
seja o destino, o importante é fazer as malas e cair na
estrada!
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Praia
Grande
A nova velha Long Beach
Fortaleza de Itaipu: sítios históricos
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A 56 km de
São Paulo, a Long Beach brasileira voltou a figurar como
um dos locais preferidos dos turistas no Litoral Sul. Isso porque,
durante as décadas de 80 e 90, a cidade passou por uma
reforma geral, pela qual criou-se infra-estrutura
suficiente para atender a grande demanda de visitantes.
A remodelação
a que foi submetida, porém, não tirou da Praia Grande
um de seus principais patrimônios. Trata-se da Fortaleza
de Itaipu, aberta ao público desde 99. Erguida no início
do século passado com o objetivo de garantir a segurança
do Porto de Santos, o local abriga fortes, aquartelamentos, trilhas
e sítios históricos. O destaque fica para a Praça
DArmas, no Forte Duque de Caxias. O local, equipado com
canhões, é cercado por uma grande muralha. A praça
abriga galerias subterrâneas onde é exposto artesanato
indígena.
A Fortaleza
fica na Av. Marechal Mallet, 01. As visitas acontecem aos finais
de semana e feriados, das 10h às 18h. O ingresso custa
R$ 3 para crianças de 5 a 12 anos, e R$ 5 para maiores
de 12. Menores de 4 anos não pagam.
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São Vicente
Descubra as maravilhas da primeira cidade do Brasil
Rua Japão: homenagem à imigração
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Fundada
em 22 de janeiro de 1532, São Vicente é considerada
Célula Mater da Nacionalidade. Famosa por
seus pontos turísticos internacionalmente conhecidos,
a cidade é uma das mais tradicionais da Baixada.
Localizada
à beira-mar no bairro de Guamium, a Rua Japão
é reduto de pescadores artesanais. Recentemente, foi
inaugurada no local a Praça Kotuku Iha, em homenagem
a este imigrante. A rua também abriga o Portal Okinawa
e duas pedras negras, que, segundo a tradição,
libertam quem as toca dos maus espíritos. Anualmente,
a rua sedia o Festival de Naha cidade-irmã de
São Vicente e a Festa do Peixe.
Outro
atrativo da cidade é a Casa Martim Afonso. Erguida em
1520, a construção era uma fortaleza de pedra,
na qual o navegador viveu entre 1532 e 1533. Por ter sido a
primeira obra de alvenaria do País, o local abriga um
importante sítio arqueológico. Lá também
está instalado o Museu de Ciências Naturais. A
Casa fica na Rua Martim Afonso, 24, no Centro. Aberta de terça
a sexta, das 13h às 18h; aos sábados, das 10h
às 18h, e, aos domingos, das 15h às 18h. A entrada
é franca.
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Mongaguá
Plataforma de Pesca atrai todos os tipos de turistas
Píer:
400 metros mar adentro
Impossível ir a Mongaguá e não visitar
a Plataforma de Pesca. Segunda maior da América Latina
o local, na alta temporada, recebe cerca 20 mil pessoas por
mês, entre curiosos, esportistas e pescadores.
O
píer se estende por 400 metros mar adentro e 200 para
cada lado, formando um T de oito metros de largura.
A Plataforma fica na Avenida do Mar, 10.181, em Agenor de Campos.
O ingresso custa R$ 3. Crianças até 7 anos e aposentados
não pagam pela entrada.
À
frente da Plataforma, os turistas podem apreciar o paraíso
verde do Parque Ecológico A Tribuna. O local
abriga mais de 40 tipos de aves e 60 espécies de peixes.
Os visitantes também não devem deixar de passar
pelo Pavilhão da Natureza, onde são expostas pedras,
cristais, minerais e areias de várias praias do litoral
paulista. O parque funciona todos os dias, das 10 às
17h. A entrada custa R$ 2. Aposentados e menores de 7 anos não
pagam.
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Itanhaém
Muito além da Cama de Anchieta
Queimada
Grande: mergulho permitido
Itanhaém se tornou famosa por ter em seu território
a Cama de Anchieta. Segundo a lenda, as rochas ladeadas
pelo Atlântico teriam servido como local de repouso para
o jesuíta. A beleza da cidade, porém, ultrapassa
os limites da suposição.
O
passeio pelo mar, partindo da Laje Nossa Senhora da Conceição
e passando pelas Ilhas da Queimada Grande e Queimada Pequena,
é uma ótima pedida. Alugando-se um barco, percorre-se
o trajeto em até 10 horas. Até a Laje, de segunda
a sexta, a locação custa R$ 40 por pessoa pelo
período de 12 horas. Aos finais de semana e feriados,
o preço sobe para R$ 50. Os valores são das Embarcações
Feitiço Baiano.
Ausente
de vegetação, a Laje fica a 18 km da costa. Seu
farol, ainda em funcionamento, pode ser visto do continente.
Quatro quilômetros à frente, a Ilha da Queimada
Pequena abriga variadas espécies de flora e um viveiro
de gaivotas. Queimada Grande ou Ilha das Cobras -, a
37 km da praia, é rodeada por inúmeras espécies
de peixes. Por ser área de interesse ecológico,
a descida ao local é proibida, mas mergulho e pesca esportiva
são permitidas.
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Peruíbe
Ultrapassando os limites da Serra de Juréia
Colônia
Veneza: mosaicos no interior
A Estação Ecológica Juréia-Itatins,
considerada pela Unesco (Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
um dos cinco mais importantes estuários do mundo, faz
com que Peruíbe seja parada obrigatória dos turistas
que visitam a região.
No
meio do Rio Itinguçu, entre os morros da Serra do Itatins
e a planície costeira, a Cachoeira do Paraíso
recebe mais de 3 mil pessoas por dia durante a temporada. Trata-se
de um degrau de 17 metros, com inclinação de 60º,
que forma o Tobogã do Paraíso. O acesso
é feito pela Estrada Guaraú-Una.
No
Bairro dos Prados, a Colônia Veneza abriga a única
capela do País a ter todas suas paredes trabalhadas com
mosaico. Sinônimo de turismo cultural, no local também
há esculturas em tronco de árvores e outros tipos
de arte. As visitas podem ser feitas diariamente. A colônia
fica na Rua Darci Fonseca, 47. A entrada é franca.
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Iguape
Cidade oferece opções de turismo ecológico
e cultural
Praia
da Juréia: beleza natural
Em função de sua beleza natural, Iguape é
ideal para os adeptos do turismo ecológico. A 18 km do
centro, a Barra do Ribeira é o local onde o rio homônimo
deságua no mar. O acesso é feito pela estrada
Iguape-Barra do Ribeira e, em seguida, por uma curta travessia
de balsa. Rota de entrada para o Costão da Juréia/Estação
Ecológica Juréia-Itatins, o bairro é indicado
para a prática de esportes aquáticos.
Uma
boa opção de turismo cultural é o Museu
de Arte Sacra. Situado na Igreja do Rosário Rua
XV de Novembro, s/nº, Centro -, o local conta com um acervo
de 100 peças dos séculos XVIII e XIX, entre imagens
de santos, estandartes religiosos e pratarias. Aos sábados,
domingos e feriados, das 10h30 e 13h30, e das 15h às
20h. A entrada é gratuita.
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Distâncias
aproximadas das principais cidades brasileiras (km)
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