(Arquivo
NB)
Poucos hinos
refletem com tamanha precisão as qualidades de seu município.
É o caso deste trecho da canção oficial de
Poços de Caldas, a mais famosa estância turística
do sul de Minas Gerais. Situada em um vulcão adormecido,
a 1,18 mil metros de altitude, a cidade é o recanto favorito
de milhares de visitantes em busca de paz e tranqüilidade.
Sua história
começa a ser contada a partir da expulsão dos índios
Cataguases pelos bandeirantes, na metade do século 19.
Em busca de ouro e pedras preciosas, encontraram, na verdade,
outra jóia rara: a água sulfurosa, indicada para
diversos tratamentos de saúde.
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Várias fontes jorram águas medicinais
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Água
As
fontes termais são os principais atrativos. São
dez espalhadas pelo município. A maioria jorra água
com propriedades medicinais. Todas tem suas histórias.
Duas das mais famosas são a Fonte dos Amores e Fonte das
Rosas. A primeira, construída em 1929 pelo escultor Giulio
Staracce, atrai principalmente os casais. Diz a lenda que, quem
beber sua água radioativa não ficará solteiro.
A outra, inaugurada em 1966, conta com combinações
de luz e água que podem apresentar 40 formações
diferentes.
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Fauna e flora
O Recanto Japonês é réplica de um tradicional
jardim nipônico
A
Serra de São Domingos, nos arredores da cidade, abre um
grande leque de passeios irresistíveis. Quem for à
Poços, não pode deixar de conhecer o Recanto Japonês.
O local é uma réplica de um tradicional jardim nipônico,
com construções e vegetações típicas.
Abriga ainda uma cópia de um pavilhão do palácio
imperial Katsura Rikyu, em Quioto. A casa de chá, um largo
artificial com carpas coloridas, a Fonte dos Três Desejos
(amor, saúde e inteligência) e as trilhas ecológicas
completam este que é um dos mais belos ambientes da estância.
Cristo: 1,68 mil metros
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As
cachoeiras são atrações à parte. A
Cascata das Antas, de 50 metros, e o Véu das Noivas, com
suas três quedas, são as mais procuradas. Ambas ficam
a poucos quilômetros do centro da cidade. Nestes locais,
não é permitido a entrada de banhistas. Mas vale
contemplar.
O
marco do turismo local, no entanto, é o Cristo Redentor,
a 1,68 mil metros. O monumento foi inaugurado em 1958. O acesso
pode ser feito de carro ou de teleférico. De lá,
é possível ter uma maravilhosa vista panorâmica
da região. O melhor horário é chegar no final
da tarde, para ver o pôr do sol. Se possível, fique
até à noite. As luzes da cidade formam um quadro
impressionante.
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Os prédios se destacam pelo estilo clássico
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Urbano
No
perímetro urbano também há diversas opções.
Muita história, arquitetura diversificada e lazer. O Museu
Histórico e a Casa da Cultura se destacam pela estilo clássico
dos móveis e fachada, além de possuir um acervo
de fotos antigas, como as dos visitantes ilustres Dom Pedro II,
Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek. O antigo Cassino
da Urca, inspirado em seu homônimo carioca, também
fica aberto à visitação. No final do dia,
há a opção de relaxar no Balneário
Mário Mourão, que oferece vários tipos de
banhos e tratamentos. O Thermas Antônio Carlos, maior e
mais conhecido, está fechado para reformas e a prefeitura
não tem previsão para a reabertura. Os detalhes
também chamam a atenção. Curiosidades como
o Relógio Floral e o Xadrez Gigante remetem o turista aos
contos de fadas.
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