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Arquivo NippoBrasil - Edição 173 - 18 a 24 de setembro de 2002
Kyoto: Cenário de três mil templos

O pavilhão dourado é um dos prédios principais do templo Kinkaku-ji

Palácio imperial do parque Kyoto-gaien
 

(Reginaldo Okada)

A cidade de Kyoto durante mais de mil anos, de 794 até a Restauração Meiji (1868), foi a capital do país, e até hoje a herança arquitetônica e cultural dessa época a distingue como a mais tradicional das cidades japonesas e um dos principais destinos turísticos do Japão.

Uma das características que mais impressionam é a quantidade de templos budistas e xintoístas: cerca de 3 mil. Entre eles, 16 foram registrados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, órgão das Nações Unidas.

Palácio imperial

O mais conhecido ponto de referência na cidade é a estação de trem Kyoto, da JR. Em 1997, foi inaugurado o novo prédio projetado com modernas e ousadas linhas arquitetônicas, o que causou uma certa polêmica entre os moradores, pois contrasta com o estilo tradicional da cidade. Porém, para os turistas foi uma grande melhoria por causa dos múltiplos serviços oferecidos, como lojas de departamentos, hotel, teatro, restaurantes, lanchonetes, etc. No segundo andar fica o centro de informações turísticas. O atendimento é feito em japonês ou inglês.

Tomando o metrô da linha Karasuma na estação Kyoto e descendo em Karasuma-imadegawa, chega-se ao parque Kyoto-gyoen, onde ficam três palácios imperiais, cujo maior é o Kyoto-gosho. Este é um dos pontos turísticos mais importantes da cidade. Contudo, é necessário fazer reserva até um dia antes da visita, no escritório da Administração que fica dentro do parque próximo ao portão de entrada do palácio.

 

Dentro do castelo Nijo-jo estão expostas valiosas obras artísticas

O Shimogamo-jinja é um dos templos xintoístas mais importantes de Kyoto
 

Patrimônios mundiais

Nas proximidades do palácio existem muitos outros locais interessantes, entre os quais o castelo Nijo-jo, o templo xintoísta Shimogamo-jinja e o templo zen-budista Ginkakuji. Aos dois primeiros pode-se chegar a pé, despendendo cerca de dez minutos.

O castelo Nijo-jo fica bem em frente da estação Nijo-jo Mae, da linha Tozai do metrô. Essa fortaleza foi construída, em 1610, pelo xogum Ieyasu Tokugawa para se hospedar durante suas viagens a Kyoto e para proteger o palácio imperial localizado bem próximo. Ao contrário dos outros famosos castelos japoneses, este não possui torres e sua arquitetura é bastante simples, mas a beleza rústica que apresenta, juntamente com as peças artísticas que estão expostas em seu interior, justificam uma visita. Ele é registrado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Fica aberto das 8h45 às 16h.

Na direção contrária ao castelo, no outro lado do parque Kyoto-gaien, encontra-se o Shimogamo-jinja, que é um dos templos mais antigos da cidade e também considerado Patrimônio da Humanidade. Fica no fundo de uma floresta silvestre, sendo o responsável pela realização de um dos três maiores festivais do país, o Aoi-matsuri. Está aberto diariamente das 6h30 às 17h30 e a entrada é gratuita.

A partir do Shimogamo, distante cerca de 10 minutos de táxi, está o Higashiyama Jisho-ji, popularmente chamado Ginkaku-ji (Pavilhão Prateado). Diferente do Kinkaku-ji (Pavilhão Dourado), seu prédio principal tem um semblante intimista, com as paredes de madeira sem pintura, e fica em meio a uma floresta no sopé de uma montanha. Foi construído em 1482, pelo oitavo xogum da era Muromachi, sendo um exemplo significativo da influência zen-budista entre os senhores feudais da época.

Celebridades internacionais

Entre os milhares de santuários de Kyoto, dois possuem reconhecida fama internacional. Um deles é o popularmente chamado Kinkaku-ji, cujo nome verdadeiro é Rokuon-ji, que possui um de seus pavilhões principais com as paredes revestidas de folhas de ouro. Foi construído em 1397 pelo xogum Yoshimitsu Ashikaga, o terceiro da era Muromachi. Esse prédio foi completamente destruído por um incêndio em 1950, e cinco anos depois reconstituído. Ele também é tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

Para ir até o Kinkaku-ji pode-se tomar o ônibus 101 ou 205 em frente da estação de trem Kyoto, e descer no ponto Kinkaku-ji Michi. Fica aberto das 9h às 17h.

Já Ryoan-ji é conhecido por causa do jardim zen-budista em estilo kare-sansui, que expressa o universo utilizando apenas pedras e areia branca. Seu jardim é uma área retangular onde estão dispostas 15 pequenas rochas. Para qualquer ângulo que se olhe, estando à sua frente, é impossível avistá-las por completo, simbolizando que a verdade é impossível de se enxergar. Igualmente a outros monumentos históricos aqui citados, este também é patrimônio mundial. Fica aberto das 8h às 17h. Para ir até lá pode-se tomar o ônibus 59 em frente ao Kinkaku-ji e descer no ponto Ryoan-ji Mae.


Ginkaku-ji: rusticidade em meio à floresta

O famoso “jardim de pedras” do templo zen-budista Ryoan-ji
 
(Colaborou Satomi Shimogo)
*O jornalista Reginaldo Okada viajou a Kyoto a convite da JAL (Japan Airlines)
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